sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A PRIMEIRA PRAGA: AS ÁGUAS TORNAM-SE EM SANGUE


Disse mais o SENHOR a Moisés: Dize a Arão: Toma tua vara, e estende a tua mão sobre as águas do Egito, sobre as suas correntes, sobre os seus rios, e sobre os seus tanques, e sobre todo o ajuntamento das suas águas, para que se tornem em sangue; e haja sangue em toda a terra do Egito, assim nos vasos de madeira como nos de pedra.
E Moisés e Arão fizeram assim como o SENHOR tinha mandado; e Arão levantou a vara, e feriu as águas que estavam no rio, diante dos olhos de Faraó, e diante dos olhos de seus servos; e todas as águas do rio se tornaram em sangue,
E os peixes, que estavam no rio, morreram, e o rio cheirou mal, e os egípcios não podiam beber a água do rio; e houve sangue por toda a terra do Egito.
Porém os magos do Egito também fizeram o mesmo com os seus encantamentos; de modo que o coração de Faraó se endureceu, e não os ouviu, como o SENHOR tinha dito.
E virou-se Faraó, e foi para sua casa; nem ainda nisto pôs seu coração.
E todos os egípcios cavaram poços junto ao rio, para beberem água; porquanto não podiam beber da água do rio.
Assim se cumpriram sete dias, depois que o SENHOR ferira o rio.

na fé MARIA MOREIRA DE LIMA

SEXO E DROGAS

“Fui criada em um lar de constantes brigas. Meu pai era Policial Militar e viciado na bebida. Bebia tanto que caía nas calçadas, e eu tinha vergonha dele diante dos meus amigos. Devido ao vício, ele ficou louco, perdeu o uniforme e vivia hospitalizado em hospitais psiquiátricos. Ia amarrado em camisa de força.
Diante de toda aquela situação, vendo também o sofrimento da minha mãe, comecei a ficar deprimida e angustiada. Aos 15 anos, perdi a minha virgindade, então, a minha vida começou a resumir-se em sexo e drogas.
Nas drogas, fui uma das primeiras usuárias do “pico” (droga injetável na veia) nos anos 1980, assim que chegou ao Brasil. Quando eu injetava o “pico”, tinha alucinações. Passei a usar também a maconha, e quando a mesma não estava mais fazendo efeito, ingeria junto vários comprimidos de “Opitalidon”, “Fiorinal” e até mesmo “Diazepan”.
Lembro-me que quando eu estava querendo realmente me drogar, já perguntava à minha irmã que dia era aquele, e ela me dizia ‘sexta-feira’; quando eu voltava em mim já era segunda-feira e eu não lembrava de nada do que acontecera durante aqueles três dias anteriores.
No sexo, aos 16 anos, comecei a me prostituir, chegando ao ponto de ter contato sexual com vários homens em uma noite. Em época de carnaval, eu ficava com cinco homens em apenas uma noite, e era incluso no pacote várias bebidas, como Vodka, cerveja e uísque, fora as drogas como a maconha, lança-perfume e lóló (lança perfume). Eu sofria muito com aquela vida de prostituição, porque muitas vezes eu queria amar de verdade e, dependendo da pessoa, não tinha nem beijo na boca porque era apenas um cliente e nada mais do que aquilo. Muitas vezes, sentia nojo de tudo o que fazia; queria sair daquela vida e não tinha forças. Então, fiquei grávida sem saber quem era o pai. Com medo da minha mãe descobrir, fiz o primeiro aborto.
Diante de tudo isso, vieram as consequências: peguei doenças venéreas, e a minha mãe teve de gastar muito com o meu tratamento. Em minhas mãos começaram a aparecer umas manchas brancas. Minha mãe me levou ao dermatologista e ele falou: ‘sua filha está com vitiligo’ (doença que toma o corpo com manchas claras). Ela me levou em seis médicos e todos diziam a mesma coisa: ‘Não tem cura!’
Não suportando mais aquela situação de desemprego, vícios, angústia, depressão e desenganada pelos médicos, tentei o suicídio tomando vários comprimidos. Mas, graças a Deus, Ele já tinha um plano na minha vida. Saí daquela situação e consegui arranjar um namorado, que não sabia exatamente quem eu era. Engravidei novamente, e com dúvidas se ele seria de fato o pai, fiz o segundo aborto (ele nunca soube dessa gravidez). Conheci outro homem, também viciado nas drogas, e resolvemos nos juntar. Desse relacionamento nasceu minha filha. As únicas coisas que me prendiam a ele eram o sexo e as drogas; mesmo assim, não deu certo. Nos separamos e deixei minha filha, com poucos meses de nascida, com minha mãe, em Fortaleza; depois, resolvi vir morar em São Paulo.
Fui morar em São Paulo achando que a minha vida ia mudar. Chegando à cidade, fiquei sem ter onde ficar, passando fome e pedindo aos motoristas para subir pela porta da frente (pois eu não tinha dinheiro de passagem). Também ia a restaurantes e pedia comida, porque eu não tinha nem o que comer. Sentia saudades da minha filha, não tinha moradia e passava bastante fome. Assim eu fui seguindo a minha vida.
Lembro-me como se fosse hoje, numa noite muito fria, sentei em um banco no Metrô Santa Cecília com uma sacola e algumas peças de roupas. Eram quase 23 horas e apareceu um homem. Fui a um hotel com ele somente para ter onde dormir. Assim foram muitos dias indo a motéis somente para ter onde dormir. Até que, certo dia, eram 16 hs e eu não havia comido nada, comecei a chorar em pleno centro de São Paulo. Começaram a vir os pensamentos de suicídio e fui até o Viaduto do Chá. Pensei em pular para acabar de vez com tudo aquilo, pois estava completamente desesperada diante de tanto sofrimento e humilhação.
De repente, fui andando em sentido à Rua 25 de Março, com lágrimas nos olhos. Eu olhei e vi uma porta que tinha uma escada e uma seta escrito ‘Igreja’. Fui subindo as escadas e seguindo a seta sem saber de que se tratava da IURD. Ao término das escadas, de frente, olhei para o alto e li: ‘JESUS CRISTO É O SENHOR’. Foi tão forte, que eu caí em prantos no banco e chorei amargamente. Havia somente o pastor atendendo um senhor – não era hora de reunião. Ele veio ao meu encontro e lhe perguntei: ‘o que o senhor é aqui’? Ele disse: ‘Sou pastor’.
Abri o meu coração e falei: ‘se o senhor não me ajudar, vou tentar o suicídio hoje. Já tentei uma vez e não deu certo, mas hoje eu vou tentar até dar certo.’ Ele foi muito sábio; me ouviu. Eu estava em prantos. Ele chamou a esposa dele e me deram um copo de café com leite e um pão com manteiga. Comi desesperadamente. Ele me disse: ‘Essa comida vai perecer, depois vamos lhe dar um alimento que nunca mais você vai passar fome.’ Me orientaram como eu deveria fazer para que a minha vida viesse a mudar. Eles falaram do Senhor Jesus, das correntes de orações e depois fizeram uma oração forte, que fez com que o desejo de suicídio saísse imediatamente.
Saí dali aliviada, com uma força interior para continuar as lutas. Comecei a fazer as correntes; peguei o envelope do dízimo pela fé, porque eu continuava desempregada, e DEUS começou a abrir as portas de tal forma que cheguei a ter dois empregos na época.
Depois de 24 anos, estou aqui, relatando como cheguei à IURD e como está a minha vida hoje. Continuo vivendo ao longo desses anos no sacrifício. Sou uma mulher totalmente transformada. Sou livre de tudo aquilo que me oprimia. Livre das drogas, da prostituição. Sou curada e próspera, porém, de todas as mudanças que ocorreram na minha vida, o maior milagre que eu alcancei foi o MEU NOVO NASCIMENTO, O MEU ENCONTRO COM DEUS. Diante de toda essa renúncia, hoje eu coloco em prática o que o Senhor Jesus disse: 'Se alguém quer vier após Mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me’ (Lucas 9.23)”.

Na fé MARIA MOREIRA DE LIMA!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Amor Próprio


Eu tinha 15 anos quando implorei ao meu pai que me deixasse namorar, mais ele insistia em dizer que ´´ so depois dos 20 `` Um dia o rapaz que eu estava gostando veio e depiu-lhe que permitisse o nosso namoro e para a minha surpresa ele permitiu.mais ou menos 1 ano mais tarde e completamente apaixonada, descobri que o jovem me traia.inclusive na frente das minhas amigas por ´´pena`` nunca me contavam nada. Foi uma das piores sensação que ja tive.nem pensei duas vezes, liguei e terminei, mais algo depois veio um monte de pensamentos, ´´E se eu der uma segunda chance?`` ´´como vou conseguir viver sem ele?`` ´´eu o perdi...``
Ao mesmo tempo, dentro de mim algo mais forte me fez vencer esses sentimentos, algo chamado AMOR PRÓPRIO.
ele pediu para voltar várias vezes, mais me mantive firme e nunca voltamos. Como você pode dizer que tem jesus e não tem amor proprio? Mulheres e jovens hoje não se dão o valor que merecem e por isso vivem frustada, mal amadas e infelizes.
por favor,não confudam isso com orgulho,não tem nada a ver, mais precisanmos nos amar. se ele a traiu, terminou o namoro, não teve considideração ,quem está perdendo é ele. confie em si mesma vença os pesamentos, as dúvidas do diabo e siga enfrente. pode até doer,mais vai passar e você verá do que se livrou.
Como você pode aceitar migalhas em um relacionamento enquanto o seu senhor tem uma mesa inteira preparada para você? isso faz sentido! (Nana Bezerra)

na fé MARIA MOREIRA DE LIMA

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Visão


Cada ser humano nasce único e traz em si sinais desta identidade individual. As impressões digitais são as marcas mais evidentes que conhecemos desta característica pessoal. O nome dado por nossos pais, ainda que seja o mesmo de outras pessoas, também nos identifica individualmente. Mas, há outro sinal que é parte integrante da característica pessoal e que, apesar de só aparecer mais tarde, é intransferível e já nasce com cada um de nós: o talento.
Deus dá talentos a todos e cabe a cada um identificar o seu, desenvolvê-lo e utilizá-lo. Muitas pessoas cometem o engano de não levar em conta o talento no momento de escolher a profissão que pretendem seguir para o resto da vida. Parece óbvio que se deve optar por fazer algo de que se goste ou para o qual se leve jeito, mas, infelizmente, grande parte das pessoas tem levado em consideração outros valores na hora de escolher que caminho trilhar.
Compensação financeira e ascensão social têm sido as metas objetivadas por muitos jovens quando escolhem a carreira que vão seguir, mas eles se esquecem, ou não levam em consideração, que estes fatores são apenas o resultado de um trabalho realizado com qualidade, e só é possível fazer bem algo para o qual temos aptidão. Dinheiro e sucesso são consequência e não causa. A causa é o talento.
O talentoso tem o amor como combustível de suas realizações. Seu prazer é esmerar-se na qualidade do que faz; a realização pessoal do resultado alcançado o completa. A compensação financeira é apenas uma consequência.
O noticiário está repleto de casos de erros médicos que destroem vidas; falhas de engenharia que comprometem construções grandiosas; ações de advogados que promovem a injustiça, e uma infinidade de outros exemplos de tragédias protagonizadas por pessoas que escolheram uma profissão visando o lucro que poderiam ter, mas sem o menor talento para exercê-las.
Os que sufocam um talento, rejeitam um dom de Deus. Ainda que consigam o tão almejado sucesso financeiro, invariavelmente adquirem uma frustração permanente. São pessoas de bolsos prósperos e almas insatisfeitas. Muitos se acomodam nesta condição, até porque a sociedade nos ensina a grande mentira de que trabalho não pode ser sinônimo de prazer, e que fazer o que não gostamos é o preço que se paga para conquistarmos algo na vida.
A oração de quem conhece o talento que tem, não deve ser no sentido de perguntar se aquilo é da vontade de Deus para sua vida. Deus não nos daria uma aptidão se não quisesse que a usássemos. O que devemos pedir é que o Espírito Santo nos guie para usarmos nossos talentos de forma que Deus seja glorificado nesta ação. Se alguém não tem claro para si qual é o talento que Deus lhe deu, deve buscar isso em oração, fazendo uma parceria com o Senhor, que nos dá o discernimento para descobrir o dom de cada um. O talento usado sem a direção do Espírito Santo também pode nos levar à ruína espiritual e material.
Por ser uma dádiva Divina, o talento á algo com o qual temos que lidar na esfera espiritual. Tendo isso como meta, estaremos buscando o Reino de Deus em primeiro lugar, e tudo o mais nos será acrescentado (Lucas 12:31).